2 resultados para PORTUGUÊS - FONOLOGIA

em Scielo Uruguai


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Neste trabalho, procuro associar as análises teóricas dentro do Programa Minimalista para as construções com SE ao seu comportamento ao longo do tempo nos dados do Corpus Tycho Brahe, em comparação com o comportamento dos sujeitos ao longo do tempo (séculos XVI a XIX). As diferenças que aparecem nos padrões estatísticos de argumentos pré-verbais, pós-verbais e nulos permitiram corroborar análises teóricas que consideram tais construções ativas e não passivas. Além disso, procuro contribuir para o entendimento da mudança linguística que ocorre do SE como um morfema passivo para o SE como um argumento, e proponho uma análise teórica para as construções com SE que dê conta do comportamento estatístico dos dados associando a proposta de Raposo e Uriagereka (1996) sobre a motivação de um núcleo F(orce) com a de D’Alessandro (2003) sobre a maneira como o objeto checa Caso nominativo.

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Este artigo aborda a palatalização em português brasileiro (PB) e nas línguas do mundo, com os objetivos de esclarecer a motivação estrutural da palatalização, explicar por que as consoantes plosivas coronais são os alvos típicos do processo, por que são as únicas consoantes afetadas em PB e por que /i/, gatilho típico da palatalização, é a única vogal desencadeadora do processo nessa língua. Com elementos abstratos C e V (van der Hulst 2005, 2011), propomos uma estrutura interna de segmento para representar consoantes e vogais e mostrar que a consonantalidade dos vocoides anteriores altos motiva a palatalização, processo que tende a afetar consoantes de estrutura similar ao gatilho. Distinguem-se estruturalmente palatalização plena e secundária (Bateman 2007) e explica-se a seleção de gatilho e alvos da palatalização em PB como resultante do tipo mais restrito de palatalização plena, com alvo e gatilho maximamente idênticos